Década de 50
Em 1953, a MWM instalou-se no Brasil, como MWM Motores Diesel SA. Inicialmente, os sócios eram a WMF (empresa alemã com operações no Brasil), a MWM da Alemanha e o grupo Knorr-Bremse AG.
Um ano depois, a MWM deu início a um projeto para fabricar motores da série KD12. Na Alemanha, o KD12 era o que havia de mais moderno. No Brasil, o motor era vendido para uso industrial, agrícola e marítimo.
O escritório da MWM foi instalado na rua Florêncio de Abreu, no centro de São Paulo. Em 1955, a empresa adquiriu um terreno no bairro de Jurubatuba (Santo Amaro), onde a empresa continua instalada até os dias de hoje.
A montagem dos motores, com índice de nacionalização de 25%, teve início em 1956 nas instalações da Naumann Gepp. Esses motores se destinavam a grupos geradores e barcos de pesca. Neste mesmo ano, teve início a construção da fábrica da MWM, que passou a operar em 1957, com apoio financeiro da MWM Mannheim, que assumiu a maioria acionária.
Década de 60
O ano de 1961 marcou a produção do motor 5.000º. Com crescimento constante, a MWM, em 1967, entrou no ramo OEM (Original Equipment Manufacturer) - fornecendo direto a grandes clientes de montagem - e também renovou seus produtos, com a introdução da série de motores D222.
Década de 70
No início de 1971, houve a gradativa substituição dos motores D222 pela família D225, que atingiu nacionalização de quase 100%.
Mediante aporte financeiro da Knorr-Bremse, a MWM passou a ter participação acionária cada vez maior desta empresa.
A alta da gasolina no início dos anos 70 fez com que o mercado brasileiro passasse a olhar para os motores Diesel e, em 1973, a MWM apresentou seu primeiro motor veicular, o D225, que passou a equipar os caminhões Dodge D950, da Chrysler.
Em 1976, a MWM Motores Diesel SA se transformou em MWM Motores Diesel Ltda. Com as vendas em alta, a empresa apresentou grande crescimento, principalmente por conta dos novos clientes: a Ford e a VW Caminhões.
Década de 80
Os difíceis anos 80 fizeram com que a MWM passasse a desenvolver motores com combustíveis alternativos, como o PID, para equipar tratores da Valmet e o F-22.000 da Ford.
Na área de veículos, a Volkswagen, que adquiriu a Chrysler do Brasil, em 1980, manteve sua linha de caminhões com motores MWM. Os caminhões Agrale e Puma, da Alfa-Metais, também se tornaram clientes da MWM nesta época.
Em 1986 houve mudanças na estrutura do grupo. A Knorr-Bremse vendeu todas as divisões de motores MWM da Europa e EUA, mantendo apenas a unidade brasileira.
Década de 90
Para a MWM, o início desta década trouxe importantes inovações. A Agrale lançou sua linha de tratores com motores MWM, a Volkswagen introduziu os motores Série 10 em seus caminhões médios e a Autolatina - associação da Volkswagen com a Ford - lançou o chassi para ônibus urbano com motor MWM. Com estas novas aplicações, a MWM atingiu, em 1993, um total de 800 mil motores produzidos.
Em 1995, a MWM obteve o reconhecimento da qualidade de seu motor 4.10 TCA pelo exigente mercado alemão, que passou a equipar os caminhões L80, homologados com a certificação Euro 2. Na Europa, era o primeiro motor de injeção convencional a receber essa qualificação. No Brasil, a MWM passou a equipar os caminhões leves e médios da Ford, Volkswagen, Agrale e Alfa-Metais. Já o motor 6.10 era utilizado nos chassis de ônibus urbanos da Ford e da Volkswagen.
O ano de 1996 marcou o início da produção da Série Sprint, que passou a ocupar uma linha de produção independente. Por sua criação, a MWM recebeu o prêmio Destaque Tecnológico. Os primeiros Sprint se destinaram à fábrica da GM em Córdoba, na Argentina, para equipar a picape Silverado.
Em 1997, a MWM passou a equipar a linha de utilitários LT2 da Volkswagen alemã com o motor Sprint de última geração. Estas vendas constituíram as primeiras exportações de peso da empresa. No ano seguinte, a MWM comemorou a produção de 1 milhão de motores no Brasil.
Século 21
A MWM iniciou o novo século com a estruturação de sua rede de serviços, denominada Sprint Service, atingiu a participação de mercado de 30% dos veículos Diesel equipados com motores da marca no Mercosul.
Em 2005, a MWM Motores Diesel nasceu do acordo firmado pela International Engines South América, subsidiária da norte-americana Navistar International Corporation.
Atualmente, os motores MWM são considerados estado-da-arte e se encontram à frente da legislação brasileira no que se refere a emissões de gases e ruídos, pois atendem às normas mais exigentes da legislação europeia.
Em 2022, após aquisição, MWM passa a integrar a Tupy.